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Caixa Setembro 2022


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Sobre a caixa

A caixa de setembro inclui Labor de sondar: poesia reunida [1977-2022], que reúne pela primeira vez toda a obra poética de Lu Menezes, uma das maiores poetas em atividade no país. Além do livro, há a plaquete exclusiva O pai do artista, de Daniel Arelli, poema em série que estabelece um diálogo com Louis-Auguste, o pai do artista lendo “O acontecimento” (1866), quadro em que o francês Paul Cézanne (1839-1906) pinta seu pai sentado numa poltrona, lendo jornal.

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Autor

Lu Menezes

Labor de sondar [1977-2022] reúne pela primeira vez toda a obra poética de Lu Menezes, uma das maiores poetas em atividade no país. Estão presentes os três livros publicados pela autora, O amor é tão esguio (1979), —Abre-te, rosebud! (1996) e Onde o céu descasca (2011); as duas plaquetes: Gabinete de curiosidades (2016) e Querida holandesa de Vermeer (2020); além de um novo conjunto, de título homônimo ao do volume, Labor de sondar, que traz poemas inéditos e outros publicados esparsamente em revistas a partir de 1977.

 

Entre o texto mais antigo deste livro e o mais novo, contam-se 45 anos do trabalho poético de Lu Menezes. Ao longo desse tempo, seus poemas têm indagado, investigado, sondado formas de percepção e, nesta trajetória, parecem ter inventado um novo instrumento para vermos, ouvirmos e habitarmos o mundo. Como diz a autora num de seus versos, saltamos “de dentro pra dentro da vida”.

 

O poeta e tradutor João Moura Jr. escreve na orelha do livro: “Basta que leitor ou leitora abram este volume em qualquer página para constatarem que estão diante de uma das vozes mais relevantes e originais da poesia brasileira contemporânea.”

 

A presente edição conta ainda com um posfácio de Flora Süssekind.

Neste poema em série, Daniel Arelli estabelece um diálogo com Louis-Auguste, o pai do artista lendo “O acontecimento” (1866), quadro em que o francês Paul Cézanne (1839-1906) pinta seu pai sentado numa poltrona, lendo jornal. Ao mesmo tempo emotivo e certeiro, Arelli dá a ver a relação conflituosa e afetiva entre o pai e o filho, continuidades e rupturas que configuram a própria obra de Cézanne. Verso a verso, o poema vai pintando os olhos do filho que olham o pai, sua cabeça inclinada, seus olhos fechando-se. E, tentando capturar a visão de Cézanne, o texto acaba por nos colocar no centro de uma das mais poderosas obras da arte moderna.

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