Caixas

Caixa Março 2023


Sobre a caixa

A caixa de março inclui Holograma, novo livro de Mariana Godoy que busca elaborar o luto pela morte do pai por meio de uma forte imersão na vida. Além do livro, há a plaquete Braxília não-lugar, de Nicolas Behr, conjunto de versos que faz de Brasília — a cidade que o poeta escolheu para si — uma Pasárgada distópica.

Produtos da caixa

Em Holograma, Mariana Godoy busca elaborar o luto pela morte do pai por meio de uma forte imersão na vida. Como ela mesma diz, com precisão: “colocar os fantasmas em seus devidos lugares é também / uma forma de proteção”.

 

Músicas, filmes, uma partida de vídeo game — tudo isso vai compondo, no livro, comoventes memórias que reconstroem, por um lado, o ponto de vista da infância e, por outro, o ponto de vista de uma perda radical, perda que só pode ser dita como é dita — de forma vigorosa — pelo que chamamos de literatura.

 

Seus versos dizem que “o poema segue o próprio caminho / salta de um tempo pro outro de uma forma irregular”. Já noutra página lê-se que “a resposta é algo que abre passagem pra trás / enquanto a pergunta é algo que abre passagem pra frente”. E é neste caminho recém-aberto para frente e para trás que uma nova e potente temporalidade se instaura: a da poesia como forma de encontro transformador. Encontro entre poema e autora, encontro entre leitores e poema, encontro entre a vida e a vida.

 

Paloma Vidal, no texto de orelha, afirma: “Verso a verso, com repetições, rodeios, retomadas, este livro busca o sentido que reluz de algum lugar da infância, num limbo entre a memória e o esquecimento”.

Autor

Nicolas Behr

Em Braxília não-lugar, o poeta Nicolas Behr, que fez parte da chamada geração marginal, apresenta um conjunto de versos que faz de Brasília uma Pasárgada distópica. Nicolas não nasceu na cidade, mas a escolheu para viver há anos e é também há anos que ele vem cantando suas paisagens e suas agruras.

Ao cantá-la, ele se desencanta e, ao mesmo tempo, se encanta por Brasília. Com isso, a história de vida do poeta se cruza com a da cidade, que se confunde com a história recente de nosso triste país.

Braxília não-lugar faz parte da nova série de plaquetes do Círculo de poemas em que os escritores são convidados a escolher um mapa de um lugar — real, inventado, desejado — e escrever a partir dele. Lidando com o estado quase mítico, quase pícaro da capital, o poeta convoca um mapa do Brasil do século XVII — Novus Brasiliae Typus, do holandês Willem Janszoon Blaeu —, substituindo nele o s pelo x, e é então que algo surge. O mapa acompanha a edição.

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