Plaquete

Braxília: não lugar
(março 2023)


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Sobre a plaquete

Em Braxília não-lugar, o poeta Nicolas Behr, que fez parte da chamada geração marginal, apresenta um conjunto de versos que faz de Brasília uma Pasárgada distópica. Nicolas não nasceu na cidade, mas a escolheu para viver há anos e é também há anos que ele vem cantando suas paisagens e suas agruras.

Ao cantá-la, ele se desencanta e, ao mesmo tempo, se encanta por Brasília. Com isso, a história de vida do poeta se cruza com a da cidade, que se confunde com a história recente de nosso triste país.

Braxília não-lugar faz parte da nova série de plaquetes do Círculo de poemas em que os escritores são convidados a escolher um mapa de um lugar — real, inventado, desejado — e escrever a partir dele. Lidando com o estado quase mítico, quase pícaro da capital, o poeta convoca um mapa do Brasil do século XVII — Novus Brasiliae Typus, do holandês Willem Janszoon Blaeu —, substituindo nele o s pelo x, e é então que algo surge. O mapa acompanha a edição.



Esta plaquete é parte da caixa de março 2023
  • título Braxília: não lugar
  • autor Nicolas Behr
  • Capa Alles Blau
  • Data de publicação 01/03/2023

Trecho

já sabemos
que braxília
não existe

precisamos inventar
outra desculpa
para destruí-la

sim, os mapas
— todos falsos —
podem nos dar
uma pista

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