Caixas

Caixa Fevereiro – 2024


Sobre a caixa

A caixa do mês inclui o livro Cantos à beira-mar e outros poemas, organizado por Luciana Martins Diogo, que reúne a produção poética de uma das vozes precursoras da literatura brasilera, Maria Firmina dos Reis (1825-1917). Além do livro, a caixa acompanha a plaquete Cardumes de borboletas: quatro poetas brasileiras, organizada por Ana Rüsche e Lubi Prates, que resgata a poesia de quatro autoras brasileiras do século xix pouco lidas e conhecidas, apesar da rica produção literária: Josephina Álvares de Azevedo (1851- c. 1913), Narcisa Amália (1852-1924), Auta de Souza (1876-1901) e Gilka Machado (1893-1980).

Produtos da caixa

Esta edição reúne a poesia da maranhense Maria Firmina dos Reis (1825-1917), autora de Úrsula (1859), um dos primeiros romances brasileiros de autoria feminina e negra. Além de Cantos à beira-mar (1871), único livro de poemas editado em vida pela autora, o volume apresenta também 34 poemas publicados esparsamente na imprensa do Maranhão e um poema encontrado no seu diário.

Com textos estabelecidos a partir das publicações originais, Cantos à beira-mar e outros poemas é uma cuidadosa edição dos versos de Maria Firmina, organizada por Luciana Martins Diogo, editora da revista Firminas: pensamento, estética e escrita e pesquisadora dedicada a estudar o acervo da poeta maranhense e divulgá-lo no site Memorial de Maria Firmina dos Reis.

Mais de um século depois de sua morte, num momento de intensa e justíssima recuperação de autoras e autores “esquecidos” pela historiografia oficial, conhecer a voz poética de Maria Firmina dos Reis é fundamental para redefinir o que chamamos de “literatura brasileira”, conferindo o merecido lugar de destaque a essa poeta romântica e precursora do abolicionismo, engajada nas lutas de seu tempo e empenhada a escrever e publicar num ambiente totalmente adverso às mulheres e aos negros.

Na poesia, o leitor reconhecerá, sob a potência própria dos versos, o olhar singular da grande romancista para as chagas de sua época. Ao voltar à prosa, ele saberá que foram nas batalhas da poesia que se forjou essa voz incontornável das nossas letras.

Esta antologia reúne poemas de Josephina Álvares de Azevedo (1851- c. 1913), Narcisa Amália (1852-1924), Auta de Souza (1876-1901) e Gilka Machado (1893-1980), quatro poetas brasileiras nascidas no século XIX, cujas obras têm despertado interesse crescente nesse momento em que a poesia brasileira se debruça sobre a própria história, a fim de ouvir as tantas vozes femininas e negras silenciadas durante tanto tempo.

É uma pequena e preciosa mostra da poesia escrita por essas mulheres, com o intuito de convidar leitoras e leitores a ampliar seu conhecimento sobre autoras que, a despeito da qualidade de suas obras, foram quase sempre apagadas da historiografia literária, no mesmo mês em que o Círculo de Poemas lança a mais completa edição da poesia da grande — e também “esquecida” — precursora da literatura negra e feminina entre nós, Cantos à beira-mar e outros poemas, de Maria Firmina dos Reis.

Os poemas aqui reunidos nos fazem também refletir sobre o que se passou desde o tempo em que essas mulheres eram praticamente proibidas de escrever até o momento atual, em que a face principal da poesia brasileira é feminina. Como afirmam as organizadoras da antologia, Ana Rüsche e Lubi Prates, dois nomes importantes da produção poética nacional escrita no século XXI, “Se escrevemos poesia hoje, também é pela obstinação e pela força dessas oito mãos, que juntas nos amparam nesta longa História”.

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