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Caixa – Setembro 2023


Sobre a caixa

A caixa de setembro inclui Poesia reunida, de Donizete Galvão (1955-2014), autor que tem um dos percursos mais sólidos no panorama da poesia brasileira dos últimos anos.

Além do livro, a caixa acompanha a plaquete A ilha das afeições, da portuguesa Patrícia Lino, que canta e conta as viagens do amor entre duas mulheres.

Produtos da caixa

Poesia reunida traz pela primeira vez juntos todos os nove livros de poemas de Donizete Galvão (1955-2014), autor com um dos percursos mais sólidos no panorama da poesia brasileira dos últimos anos. São eles: Azul navalha (1988), As faces do rio (1991), Do silêncio da pedra (1996), A carne e o tempo (1997), Ruminações (1999), Pelo corpo (2002), Mundo mudo (2003), O homem inacabado (2010) e O antipássaro [2002-2014], seu livro póstumo.

A poesia de Galvão forma um grande espaço de convívio. Lugar de encontro entre tempos que se chocam e se sobrepõem: a infância rural em Borda da Mata, sul de Minas, e o presente urbano em São Paulo. Ou ainda o encontro entre tantos artistas de linguagens diversas: entre a voz de Nina Simone e as janelas de Anish Kapoor.

Também estão presentes os amigos; e a presença deles vai além das dedicatórias dos poemas. Seus nomes tornam-se personagens que estão no centro da vida, isto é, no centro do tumulto e da alegria de existir.

Assim tal povoamento de épocas, linguagens e nomes funciona como ocasião para compor uma voz perplexa, que faz da hesitação e da humildade diante das coisas uma forma de busca. Buscar tanto o verso objetivo quanto uma presença mais generosa, ainda que melancólica, na turbulenta praça dos convívios.

Os poetas Paulo Ferraz e Tarso de Melo são os responsáveis pela organização desta obra poética. E sobre ela — um presente para o nosso tempo —, a crítica Viviana Bosi afirma na orelha: “O que permite a duração é uma qualidade ruminativa da atenção fincada no afeto denso pelas coisas e gentes miúdas”.

Nesta série de poemas, a portuguesa Patrícia Lino desmonta o discurso épico para então ouvir dele não o discurso da guerra, mas sim o da paixão: paixão por inteiro, no feminino. Viajar é perder países, mas, no caso desta plaquete, também é ir em busca de um encontro transformador.

A ilha das afeições faz parte da nova série de plaquetes do Círculo de Poemas. Nela, escritoras e escritores são convidados a escolher o mapa de um lugar — real, inventado, desejado — e escrever a partir dele. Na melhor tradição de Luiza Neto Jorge e de Adília Lopes, os poemas de Patrícia Lino transformam a camoniana ilha dos amores a partir de um ponto vermelho: ilha que, ao encontrar outras ilhas, se torna arquipélago, ou melhor, continente. O mapa, de autoria da poeta, também acompanha a edição.

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