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Caixa Julho 2022


Sobre a caixa

A caixa de junho inclui o livro rio pequeno, quarto livro do poeta e tradutor floresta,  no qual o autor compõe uma espécie de romance de formação, passeando por temas, lugares e questões constitutivas. Além do livro, há a plaquete exclusiva Rastros, de Prisca Agustoni, que dialoga com pinturas rupestres da Caverna das mãos (c. 7000-1300 a.C.), situada na Patagônia, Argentina. Trata-se de 829 silhuetas de mãos registradas na parede em diferentes épocas.

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Autor

floresta

Os poemas de rio pequeno, quarto livro do poeta e tradutor floresta, compõem uma espécie de romance de formação, passeando por temas, lugares e questões constitutivas: a casa da infância, a família, os amores, o tempo, as descobertas e redescobertas do corpo e do erotismo.

O título do livro se refere ao distrito Rio Pequeno, zona oeste da cidade de São Paulo. Região historicamente banhada por águas, hoje tem muito de seus córregos concretados ou transformados em esgotos a céu aberto. Ação que cobra seu preço na época das chuvas, provocando enchentes.

Assim, entre a imagem da água como nascimento e da água como transbordamento, floresta – uma caneta bic em mãos – controla a força das águas e, ao mesmo tempo, rompe seus diques.

Nas páginas de rio pequeno, as formas poéticas ganham força e se metamorfoseiam. Resistem à constância da violência histórico-social e, sobretudo, põem em prática modos de vida que desarticulam processos hegemônicos de representação e opressão.

Pelo poder das águas, o neto se transforma na avó alagoana e o lugar de origem se converte na figura de um tempo circular e afrodiaspórico. Pelo poder das águas, o pequeno se transforma em grande e o poema e o amor se convertem em práticas politicamente revolucionárias.

Neste poema em série, Prisca Agustoni dialoga com pinturas rupestres da Caverna das mãos (c. 7000-1300 a.C.), situadas num sítio arqueológico na Patagônia, Argentina. Trata-se de 829 silhuetas de mãos registradas na parede em diferentes épocas. Os versos de Rastros sugerem um retorno ao período neolítico em busca das anônimas vozes gravadas nas pedras, em busca do mundo visto por aquelas mãos, em busca da língua originária, atemporal, que nomeia as coisas pela primeira vez.

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