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Caixa – Janeiro 2024


Sobre a caixa

A caixa de janeiro inclui o livro Poesia 1969-2021, de Duda Machado, poesia completa de um dos maiores expoentes da geração da Tropicália. Além do livro, a caixa acompanha a plaquete Mistura adúltera de tudo, de Renan Nuernberger, ensaio sobre a produção poética brasileira a partir das obras dos anos 1970 até os dias atuais.

Produtos da caixa

Autor

Duda Machado

O nome de Duda Machado está associado a um dos períodos mais ricos da arte brasileira — a Tropicália —, que chacoalhou a cena cultural no final dos anos 1960 e projetou nomes como Caetano Veloso e Gilberto Gil, entre tantos outros. Àquela época, Machado foi letrista cantado por Gal Costa, Elis Regina e Jards Macalé. Dali em diante, além de atuar como editor, tradutor e professor, publicou livros de poemas que se destacam pela forma precisa e original, dialogando com a tradição e com as questões do seu tempo.

Este volume reúne toda a produção poética do autor: as letras do início da carreira, os livros Zil (1977), Um outro (que integra a reunião Crescente 1977-1990, da coleção Claro Enigma, 1990), Margem de uma onda (1997) e Adivinhação da leveza (2011), além de poemas publicados posteriormente, de modo esparso.

Como afirma Heitor Ferraz Mello, que assina a orelha do livro, a “trajetória [de Duda Machado] é a de um poeta que conhece os limites do lirismo e da confissão do eu, a ponto de evitá-los quando se tornam obstáculos, mas que não os recusa para descortinar a precária condição da nossa vida, nesta quadra perturbadora da história”. Poesia 1969-2021 é, portanto, uma publicação muito importante pelo que recupera da melhor poesia das últimas décadas no Brasil, mas também pelo que esses poemas ainda têm a dizer, daqui em diante.

Abrindo a nova temporada das plaquetes do Círculo de Poemas — que agora passam a acolher, além de poemas, ensaios e entrevistas sobre poesia —, Mistura adúltera de tudo apresenta as reflexões de um dos mais talentosos poetas e críticos da nova geração, o paulista Renan Nuernberger, sobre os sentidos da poesia escrita no Brasil a partir da década de 1970, sua relação com a realidade brasileira de então e possíveis chaves de interpretação para os rumos da poesia dali em diante.

Estudioso da forma como a geração de poetas surgida nos anos da ditadura militar encarou os desafios de escrever poesia (sua dissertação de mestrado, Inquietudo: uma poética possível no Brasil dos anos 1970, foi dedicada a essa questão), Nuernberger se debruça sobre a multiplicidade característica da produção poética daquele momento e investiga suas causas, comentando a forma como essas vozes se distinguem e completam.

A um só tempo, o ensaio permite ver como a crítica atual tem ampliado seu leque para lidar com a riqueza e a complexidade da poesia brasileira, mas também registra como o olhar agudo de um poeta contemporâneo se volta para seus pares de uma geração que ainda tem muito para dizer — e segue dizendo.

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